10 marcas de café ou ‘bebida sabor café’ foram proibidas ou tiveram lotes recolhidos em 2025; veja

  • 23/12/2025
(Foto: Reprodução)
'Café fake': saiba diferenciar café e pó sabor café na prateleira Dez marcas de café, ou "bebida sabor café", foram proibidas ou tiveram lotes recolhidos pelo governo federal em 2025 por irregularidades na composição ou problemas sanitários. Na segunda-feira (22),o Ministério da Agricultura determinou o recolhimento de 23 lotes de quatro marcas, considerados impróprios para consumo (veja os lotes mais abaixo). Além disso, outras seis marcas tiveram a venda proibida ao longo de 2025 em ações do governo federal, conduzidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, com apoio do Ministério da Agricultura e de autoridades estaduais. Entre elas está a Vibe Coffee, que conseguiu reverter a proibição após corrigir irregularidades (veja mais abaixo). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Veja os vídeos que estão em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 Marcas com lotes recolhidos As quatro marcas que tiveram lotes recolhidos pelo Ministério da Agricultura nesta segunda foram: Terra da Gente (18 lotes) Jalapão (2 lotes) Made in Brazil (2 lotes) Q-Delícia (1 lote) Segundo o ministério, a desclassificação dos produtos ocorreu após análises laboratoriais identificarem matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido por lei, que é de 1%. Matérias estranhas são pedras, areia, grãos ou sementes de outras espécies vegetais, como de erva daninhas; E impurezas são galhos, folhas e cascas. O ministério orienta que os consumidores que tenham adquirido os produtos listados deixem de consumi-los imediatamente. É possível solicitar a substituição com base nas disposições do Código de Defesa do Consumidor. Veja abaixo os lotes recolhidos: Marcas proibidas Entre as seis marcas proibidas em 2025, algumas foram classificadas como “café fake”, por utilizarem ingredientes diferentes do café. Outras foram vetadas por problemas sanitários ou irregularidades nas empresas responsáveis. As marcas proibidas foram: Melissa (“pó para preparo de bebida sabor café”) – junho Pingo Preto (“pó para preparo de bebida sabor café”) – junho Oficial do Brasil (“bebida sabor café”) – junho Café Câmara – setembro Fellow Criativo, da Cafellow (“pó para preparo de café") – outubro Vibe Coffee (produtos fabricados até 14 de dezembro de 2025) – novembro No caso da Vibe Coffee, todos os produtos foram apreendidos pela Anvisa em novembro devido a falhas na fabricação, como ausência de rastreabilidade, falta de procedimentos operacionais padrão e condições inadequadas de higienização. Nesta segunda-feira, a agência revogou a proibição após afirmar que as irregularidades foram corrigidas. Com isso,todos os cafés produzidos pela Vibe Coffee a partir de 15 de dezembro de 2025 estão liberados para consumo. Veja abaixo por que as outras cinco marcas foram proibidas pelo governo. Melissa, Pingo Preto e Oficial Café fake apreendido Reprodução Segundo a Anvisa, os três produtos, conhecidos como “cafés fake”, foram banidos porque: continham a toxina ocratoxina A (OTA), substância imprópria para o consumo humano; as embalagens informavam conter “polpa de café” e “café torrado e moído”, mas usavam ingredientes de baixa qualidade, como grãos crus ou resíduos; ⛔ Além disso, as três marcas já haviam sido desclassificadas pelo Ministério da Agricultura por serem impróprias para consumo. O ministério chegou a afirmar que os produtos eram feitos de “lixo da lavoura”. LEIA MAIS: Pó de café pode ter impurezas, mas há restrições; saiba mais 'Café fake': saiba diferenciar café e pó sabor café na prateleira 'Café fake' apreendido é feito de 'lixo' da lavoura e não tem café, diz ministério Café Fake: Anvisa proíbe 3 marcas Café Câmara (setembro) Café Câmara, proibido pela Anvisa, falsificou selo de pureza da Abic Reprodução De acordo com a Anvisa, a proibição do produto ocorreu por duas irregularidades: o café tinha origem desconhecida e, em análise laboratorial, foram encontrados “fragmentos de corpo estranho, semelhantes a vidro” no lote 160229; a embalagem indicava fabricação por duas empresas em situação irregular: Sociedade Abastecedora do Comércio e da Indústria de Panificação Sacipan S/A e Lam Fonseca Produtos Alimentos Ltda. 🚫A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) também disse que o selo de pureza da entidade, mostrado na embalagem do Café Câmara, era falsificado. Fellow Criativo, da Cafellow (outubro) Pó para preparo da café em sachê Fellow Criativo, da marca Cafellow Divulgação A Anvisa informou que baniu o produto, identificado como pó para preparo de café em sachê, por três motivos: ele contém extrato de cogumelo Agaricus Bisporus, “ingrediente não avaliado quanto à segurança de uso em alimentos”; a embalagem e a propaganda dizem que ele serve para 'controle de insulina' e ‘diminui o colesterol’. A Anvisa diz que essas alegações não foram aprovadas pela agência; o produto, apontado como pó para preparo de café, contém no rótulo “informações que podem causar erro e confusão em relação à natureza do produto, podendo levar o consumidor a entender que se trata de café”. Governo federal proíbe pó para café em sachê da marca Cafellow O que disseram as empresas O g1 procurou as empresas que tiveram produtos banidos ou recolhidos após as decisões dos órgãos do governo federal. As marcas Terra da Gente, Jalapão, Made in Brazil, Q-Delícia, Pingo Preto e Oficial não responderam aos questionamentos. A marca Câmara não foi localizada. A Cafellow, responsável pelo Fellow Criativo, informou, na época, que suspendeu a comercialização, distribuição e propaganda do produto. A empresa também comunicou os consumidores sobre o recall, com devolução e reembolso. "A TMP Comércio de Bebidas Ltda reafirma seu compromisso com a qualidade, segurança e transparência junto aos consumidores e às autoridades sanitárias", informou a empresa. Em novembro, quando teve seus cafés proibidos, a Vibe Coffee disse a própria empresa havia solicitado uma inspeção da Vigilância Sanitária estadual "com o objetivo de obter orientações técnicas para a emissão do alvará sanitário". Após terem sido identificadas "algumas irregularidades estruturais e ausência de determinados Procedimentos Operacionais Padrão", a empresa disse que suspendeu suas atividades para realizar as obras e adequações necessárias. Segundo a Anvisa, uma nova inspeção da Secretaria de Saúde do Espírito Santo, realizada em dezembro, constatou que as irregularidades sanitárias haviam sido corrigidas. Assim, os produtos fabricados a partir de 15 de dezembro foram liberados para consumo. A Duas Marias, empresa responsável pelo Melissa, se posicionou após a ação do Ministério da Agricultura, em maio. Segundo a empresa, o "produto não é comercializado nem rotulado como 'café torrado e moído'" e "não utiliza exclusivamente grãos de café, mas sim uma formulação alternativa legalmente permitida". Afinal, café bom vai todo pra fora do Brasil? Pureza do café Segundo a legislação brasileira, para ser considerado café, o produto precisa conter apenas o grão. A lei permite que ele possua até 1% de impurezas naturais do café (galhos, folhas e cascas) e matérias estranhas (como pedras, areia, grãos ou sementes de outras espécies vegetais, como de ervas daninhas). Mas ela proíbe completamente os chamados elementos estranhos, que são grãos ou sementes de outros gêneros (como milho, trigo, cevada), corantes, açúcar, caramelo e borra de café solúvel ou de infusão. Saiba como diferenciar café do 'fake café' pela embalagem Bruna Azevedo / arte g1

FONTE: https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2025/12/23/10-marcas-de-cafe-ou-bebida-sabor-cafe-foram-proibidas-ou-tiveram-lotes-recolhidos-em-2025-veja.ghtml


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